A isoflavona é um exemplo de fitohormônio presente na soja. Sua estrutura é composta por grupos fenólicos conjugados com açúcares. Esta forma conjugada é conhecida como heterosídeo e possui uma ligação betaglicosídica. Quando o metabólito encontra-se sem o açúcar é chamado de aglicona, sendo frequentemente denominado de forma livre. Para tornar o flavonoide em sua forma livre é preciso quebrar a ligação betaglicosídica, que, só pode ser quebrada pela enzima beta-glicosidase, que os humanos não possuem. Contudo, bactérias comensais da microbiota intestinal a possuem, o que as permite liberar a aglicona, melhorando a sua absorção intestinal.
A suplementação, in vitro, de Lactobacillus so; Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei e Bifidobacterium e B. Longum incorporados em leite de soja aumentou a biconversão de glicosídeos para agliconas.
Mas, estes resultados ainda são controversos. Outro estudo que avaliou o efeito das isoflavonas do grão de soja em ratos obesos e diabéticos. Estes foram divididos em quatro grupos, sendo um com caseína, um segundo com caseína mais isoflavona; um terceiro com caseína, isoflavona e probióticos (L. acidophilus, L. casei e B. Bifidum) e o último com caseína e probióticos. Observou-se que os probióticos não potencializaram o efeito da isoflavona, e não houve diferença dos efeitos da isoflavona entre os grupos somente isoflavona e isoflavona mais probióticos.