18 estudos foram incluídos na avaliação. A idade média dos2019862 participantes foi de 57,8 anos, e os trabalhos fizeram umacompanhamento médio de 11,6 anos. Os desfechos avaliados incluíram mortalidadepor Doença Cardiovascular (DCV), mortalidade por Doença Coronariana (DC), mortalidadepor Acidente Vascular Encefálico (AVE), incidência de DC, e incidência de AVE.
Os resultados mostraram que o uso de SVM não foi associadoao risco de morte por DCV (RR= 1,00), morte por DC (RR= 1,02), morte por AVE (RR=0,95), e incidência de AVE (RR= 0,98). A suplementação foi relacionada à menorincidência de DC (RR = 0,88), mas esse resultado positivo foi observado apenas emestudos que não levaram em consideração a ingestão de vegetais e frutas.
Vale lembrar que a não padronização da composição dossuplementos, a avalição da ingestão realizada através de questionários, a nãoavaliação de dose e frequência de utilização dos suplementos, e acaracterísticas dos estudos incluídos trazem limitações para os resultadosapresentados.
Os autores concluíram que o uso SVM não melhora os desfechoscardiovasculares, o que apoia as recomendações de diretrizes atuais que nãorecomendam o uso rotineiro de suplementos para fins de prevenção de DCV napopulação em geral.