A doação de sangue é um ato muito importante, que pode contribuir com o tratamento de pacientes com diversas doenças.
Porém, ainda que hospitais e hemocentros realizem campanhas a respeito, não se pode esquecer que a iniciativa precisa partir também da própria população.
Um estudo feito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul apontou que campanhas indutivas são ferramentas para atrair doadores. Contudo, elas parecem não estar influenciando o comportamento da doação.
Segundo essa pesquisa, os participantes podem sentir uma falta de apelo emocional. Eles também podem ver como insuficiente o uso das mídias sociais em campanhas para incentivar a doação.
Com essas informações, para os pesquisadores, é importante que as campanhas sejam feitas para todos os públicos. Isso inclui tanto quem nunca doou sangue como aqueles que estão em busca de informação, além dos doadores mais leais.
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A doação de sangue pode ajudar pacientes com quais doenças?
Uma das informações que aparenta precisar de maior clareza para a população é o destino do sangue coletado. De acordo com a médica hematologista Luciana Sampaio, da Fundação Pró-Sangue, existem quatro principais situações de doenças para onde vai a coleta da doação de sangue.
Pacientes em tratamento de câncer
“Grande parte do sangue doado é usado em doenças neoplásticas tratadas com quimioterapia, para a reposição de plaquetas e glóbulos”, diz Luciana Sampaio.
Pessoas submetidas a transplantes
Também é importante o uso do sangue doado pelos pacientes submetidos a transplantes de órgãos.
Uso em cirurgias
Esse talvez seja o uso mais conhecido das bolsas, usados em procedimentos cirúrgicos em geral.
Vítimas de traumas
“Por fim, pessoas que sofrem um trauma, como quem sofre um acidente de carro ou recebe um corte profundo, por exemplo, também usam bastante as bolsas doadas”, exemplifica Luciana.
Quem pode e quem não pode doar
A especialista ressalta também que pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue, mas no caso dos jovens de 16 a 18 anos, é preciso ter uma autorização do responsável, e no caso dos adultos entre 60 e 69 anos, é necessário já ter sido doador anteriormente.
Além disso, Luciana explica que qualquer um pode ser doador, as exceções se aplicam em casos de histórico de doenças que afetem o sangue, pessoas que comeram alimentos gordurosos ou ingeriram bebidas alcoólicas com menos de quatro horas antes da coleta, indivíduos que fizeram transfusão de sangue ou cirurgia recentemente, gestantes, lactantes, pessoas que já tiveram hepatite, que possam ter doenças sexualmente transmissíveis e que fizeram tatuagem recentemente.
Veja mais informações no site da fundação.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.