Embora o diagnóstico de câncer possa assustar o paciente à primeira vista, médicos e cientistas se esforçam cada vez mais para trazer um alívio àqueles acometidos pela doença. Felizmente, todo empenho já tem beneficiado pacientes: hoje são diversas terapias disponíveis para tratar o mal e devolver a qualidade de vida a essas pessoas. As descobertas dos especialistas, ainda, têm revelado outro aspecto que reforça as esperanças: hábitos pessoais podem contribuir para combater o câncer. A aposta da vez são os exercícios.
Diversos estudos estão apontando que a prática de exercícios físicos regularmente pode tanto atuar no bem-estar de quem já combate o câncer como auxiliar na prevenção.
Para deixar a notícia ainda melhor, as pesquisas revelam que o hábito pode ser aliado no tratamento de outra doença: a depressão. Muitos pacientes oncológicos acabam desenvolvendo quadros depressivos, o que reforça ainda mais a importância dos efeitos da atividade física.
Saber como se cuidar, portanto, é fundamental. A seguir, confira as descobertas da ciência sobre o assunto e como fazer da prática esportiva uma aliada da saúde:
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Exercícios contribuem para tratamento do câncer
Entre 2020 e 2022, o Brasil terá cerca de 625 mil novos casos de câncer a cada ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Veja como se cuidar:
Benefícios valem para diversos tipos de tumor
Estudos apontam que o exercício físico regular melhora o bem-estar de pacientes com câncer, combatendo a deterioração que frequentemente ocorre durante os tratamentos anticâncer. Uma pesquisa mostrou ainda que exercícios de lazer moderados a vigorosos podem trazer efeitos em vários tipos de câncer, incluindo de mama, cólon, reto, esôfago, pulmão, fígado, rim, bexiga e pescoço.
Prática reduz danos da doença
Em estudos clínicos, pacientes que se beneficiam de atividade física apresentaram melhorias como a redução da toxicidade do tratamento anticâncer, diminuição da progressão da doença e aumento da sobrevida. Além disso, o treinamento físico melhora o humor, diminui a perda de massa muscular e ajuda pacientes com câncer a voltarem ao trabalho mais cedo após um tratamento bem-sucedido. Alguns estudos mostram que 150 minutos por semana de exercícios moderados quase dobram a chance de sobrevivência em pacientes com câncer de mama, por exemplo.
Cada treino importa
Segundo cientistas, os efeitos no combate ao câncer são causados por exercícios agudos repetidos, e cada sessão é importante, independentemente da natureza do treinamento.
Atividade física ainda combate a depressão
A depressão é um efeito adverso grave do câncer e de sua terapia. O risco de depressão pode chegar até 50% para alguns diagnósticos de câncer. Por isso, a incorporação de exercícios ao tratamento pode beneficiar a saúde mental, sendo importante para o combate de sintomas depressivos.
Sabia que a alimentação é mais uma aliada dos pacientes? O nutricionista Ronaldo Oliveira Filho explica essa relação aqui.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.