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O que é fome emocional e como lidar com ela? 3 verdades e 1 mentira

Mulher deitada no sofá com caixa de pizza sobre o colo e olhando o celular.

Depois de um dia cansativo, você já teve uma vontade irresistível de devorar uma taça de sorvete, um pedaço de pizza ou uma barra de chocolate sob o pretexto relaxar? Essa atitude, de descontar as emoções na comida, é mais normal do que parece. Conhecido como fome emocional, o quadro está ligado justamente a fatores como ansiedade e estresse.

Mas, diferentemente da fome física, essa conduta pode ser evitada. E deve, já que comer quando o corpo não precisa mais de alimentos pode ocasionar em problemas à saúde. Para driblar a fome emocional, algumas práticas como o mindful eating e a avaliação das próprias emoções podem ajudar.

E para saber mais sobre o assunto, a seguir, listamos algumas informações a respeito de como a fome emocional funciona e dicas que realmente podem ajudar a lidar com ela. Apenas um dos tópicos a seguir é mito – será que você consegue identificar qual é?

Mitos e verdades sobre fome emocional

O quadro pode atrapalhar a perda de peso.

Quando descontamos emoções na comida, geralmente preferimos consumir alimentos mais calóricos | Imagem: Freepik

Reduzir o estresse pode ajudar a emagrecer

Verdade. Um artigo de revisão publicado no Springer Nature avaliou o impacto de comportamentos relacionados a alimentação e funcionamento emocional no corpo com o índice de massa corpórea (IMC) em adultos. Com isso, eles identificaram que o estresse era um dos principais fatores que desencadeiam a fome emocional e que ficar menos estressado no dia a dia pode indicar uma diminuição do IMC.

A Escala da Fome pode auxiliar no controle da fome emocional

Verdade. A Escala da Fome é um gráfico que define, em números de 1 a 10, o grau da nossa fome e saciedade. Por meio dele, é possível refletir sobre a fome que está sentindo antes de cada refeição e, depois de comer, avaliar a saciedade. E isso pode ajudar a recuperar os próprios sentidos para comer adequadamente.

O tédio pode ser considerado um gatilho para a fome emocional

Verdade. Uma pesquisa feita pelo Arab Journal of Basic and Applied Sciences em jovens universitários indicou que o tédio pode ser considerado um fator que contribui para o comportamento alimentar emocional, resultando no consumo de alimentos doces e salgados de alto teor calórico.

Exercícios físicos não são importantes para lidar com o quadro

Mito. Um estudo publicado no periódico Journal of Eating Disorders apontou que programas que promovem exercícios físicos e uma alimentação consciente podem ter um efeito positivo sobre os quadros do comer emocional e auxiliar na manutenção de um peso saudável.

 

Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.

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