A idade média dos participantes foi de 78,9 anos, contando com 42 participantes que concluíram o estudo (14 homens e 29 mulheres). Não houve diferença entre as variáveis nos dois grupos no inicio do estudo e tampouco nas calorias ingeridas entre os grupos durante todo o tratamento. Após intervenção, não houve diferença entre os grupos quanto ao índice de massa muscular, força do aperto de mão e tempo de marcha, circunferência da panturrilha, área do braço, índice de massa gorda, função cognitiva, Mini avaliação nutricional, risco de desnutrição e parâmetros de função respiratória, função máxima inspiratória e pico de fluxo expiratório, tampouco quanto aos valores bioquímicos e inflamatórios. O tempo necessário para completar o percurso para avaliação de tempo de marcha foi maior no grupo placebo em relação ao grupo leucina (p=0,011) e houve uma redução na força muscular respiratória também no grupo placebo (p=0,026).
Dessa maneira, os autores concluíram que a suplementação com leucina foi capaz de melhorar a performance física e a função muscular respiratória em idosos institucionalizados, podendo apresentar benefícios sobre a sarcopenia.