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Idade e níveis séricos de zinco e selênio como biomarcadores de Covid-19

deficiência de zinco e selênio aumenta morte por COVID-19

deficiência de zinco e selênio aumenta morte por COVID-19Os micronutrientes são importantes para a saúde e sistema imune humano, incluindo zinco (Zn) e selênio (Se). Sabendo disso, um grupo de estudo na Alemanha buscou descobrir se havia relação entre a mortalidade de pacientes contaminados pelo coronavírus com a deficiência desses elementos.

O estudo foi conduzido com 35 pacientes em 2 ambientes: um hospital público e um laboratório de pesquisas especializado em análise de elementos de rastreamento. Foram coletadas entre 4,9 e 4,2 amostras de sangue por paciente. Como referência às quantidades de Zn, Se e o transportador selenoproteína P (SELENOP) utilizou-se os valores das amostras do European Prospective Investigation on Cancer and Nutrition (EPIC). E entre os sobreviventes e os falecidos, não havia diferenças relevantes, exceto a faixa etária que era menor naqueles que sobreviveram à doença.

Para a análise quantitativa de zinco, as amostras foram colocadas à temperatura ambiente para descongelar, um padrão de gálio foi adicionado a cada alíquota de soro, a solução foi aplicada a lâminas de vidro de quartzo polido e secas, e um padrão de soro serviu como controle em todos os ensaios. Para ambos os grupos, sobreviventes e não sobreviventes, a maioria das análises resultaram em níveis abaixo do limiar para deficiência de zinco. Entretanto, os pacientes que não sobreviveram ao vírus apresentaram níveis ainda mais reduzidos.

Para testar a inter-relação entre o zinco e os biomarcadores de selênio e SELENOP, as amostras sofreram análises de correlação, sendo que a correlação foi positiva entre todos, Zn e Se, SELENOP e Se, SELENOP e Zn. Além disso, em comparação com as correlações do estudo EPIC, nos pacientes de COVID-19, a relação foi ainda mais acentuada.

O estudo concluiu que entre as amostras analisadas, houve relação do aumento da convalescença por COVID-19 em pacientes com concentrações abaixo dos níveis de referência para os micronutrientes destacados nessa pesquisa. No entanto, estudos mais amplos, bem controlados e monitorados são imprescindíveis para que a hipótese proposta revele-se como um fator relevante para reduzir as mortes por coronavírus através da suplementação nutricional.

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