Talvez um dos maiores desafios da introdução alimentar enfrentado pelos pais seja como apresentar os novos alimentos às crianças. Afinal de contas, mais do que saber as melhores opções para o cardápio dos pequenos, é preciso conhecer as formas mais adequadas de servi-las para despertar o interesse da criançada e garantir um ganho de peso saudável. Mas os cuidados não param por aí. Todo o entorno da criança pode influenciar nessa fase, sabia? Foi o que mostrou um novo estudo científico, que comparou como o ambiente e as atitudes de pais e cuidadores nas refeições dos bebês podem impactar no desenvolvimento da obesidade. Confira as descobertas dos pesquisadores a seguir.
Ganho de peso da criança: influências além da refeição
O estudo, publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, analisou a relação entre traços do apetite com reforços alimentares e não alimentares em crianças entre nove e 18 meses de vida. Também foi observado se esses reforços poderiam influenciar na relação do peso e altura e se os bebês participavam de tarefas relacionadas a atividades alimentares e não alimentares, como televisão, brincadeiras e músicas.
Como resultado, o aumento do apetite em geral se relacionou positivamente com o reforço alimentar, além da relação peso-altura. Por outro lado, o apetite foi menor em crianças que realizaram atividades com o reforço não alimentar, em especial as recreativas com música ou televisão.
Com isso, os pesquisadores concluíram que praticar atividades estimulantes e não relacionadas à alimentação em casa pode ter um efeito protetor contra o desenvolvimento precoce de obesidade nas crianças, já que quando expostos a um ambiente com reforço alimentar, os bebês podem apresentar menos saciedade.
Assista também: 5 alimentos que toda criança deve comer
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.