O atum é um peixe versátil na nossa culinária: combina com macarrão, com pizzas e vira patê para sanduíches. Em especial, uma versão dele faz muito sucesso pela facilidade no consumo, a em lata. Mas como sabemos que alimentos industrializados contêm aditivos que podem prejudicar a saúde, muita gente se questiona se atum enlatado faz mal. Afinal, apesar de ser natural, ele passa por processos industriais para ser embalado e comercializado dessa forma.
Para saber essa e outras respostas acerca desse peixe de água salgada tão comum na nossa alimentação, confira alguns mitos e verdades sobre ele a seguir:
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4 mitos e verdades sobre o atum
De maneira geral, ele pode oferecer benefícios à saúde, mas algumas de suas versões também apresentam desvantagens.
Atum enlatado faz mal porque é cheio de mercúrio
Mito. Um estudo feito pela Revista Brasileira de Ciência Veterinária analisou amostras tanto do atum em conserva quanto o in natura para saber a quantidade de mercúrio presente neles. Ambas estavam em níveis aceitáveis para os padrões da ANVISA. Porém, outra pesquisa publicada no Iran Journal Pharm Res sugere que, em especial as mulheres grávidas e crianças, tenham cuidado redobrado ao consumir o peixe enlatado, pois é preciso monitoramento constante nos valores de mercúrio do mesmo, para que não causem envenenamento pelo excesso.
O atum em lata tem mais sódio do que o atum fresco
Verdade. 100 g de atum fresco e cru têm, segundo a tabela TACO, 30 mg de sódio. Já 100 g da versão enlatada em conserva de óleo têm mais do que 12 vezes a quantidade de sódio se comparado à versão in natura: com 362 mg.
A versão fresca tem mais gordura que a enlatada
Mito. Na tabela TACO, a versão fresca do peixe, em 100 g, possui 0,9 g de lipídeos. Em contrapartida, a quantidade do enlatado em óleo é de 6 g. Já no colesterol, a diferença é menor: 53 mg na versão em conserva contra 48 mg da in natura.
Mesmo enlatado, o atum é fonte de ômega 3
Verdade. Uma pesquisa publicada no periódico Public Health Nutrition mostrou que o atum enlatado em água pode ser uma opção para fornecer principalmente ômega 3, enquanto os produtos embalados em óleo podem ser preferíveis para aqueles com necessidade de aumento de ácidos graxos essenciais – ômega 3 e ômega 6, cujo obtenção é apenas pela dieta, como por exemplo para pacientes com fibrose cística.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.