Já é estabelecido que a prática de exercício físico é benéfica para diversos fatores como aumento da força muscular, melhora do condicionamento cardiorrespiratório, redução da gordura corporal, aumento da densidade óssea, melhora do humor e da autoestima, redução da ansiedade e da depressão
A intensidade do exercício deve ser levada em consideração, já que no contexto de exercícios extenuantes ocorre um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e radicais livres que pode ocasionar em estresse oxidativo.
Os antioxidantes são compostos que apresentam potencial de reagir com os radicais livres diminuindo seus efeitos nocivos. Nosso próprio corpo possui sistema antioxidante de defesa endógeno, entretanto, os antioxidantes advindos da alimentação também contribuem para essa defesa, sendo os de maior relevância: vitamina A, C e E, magnésio, selênio e zinco. Quando o consumo dessas substâncias através da alimentação é inadequado, uma possibilidade é suplementa-los.
Vitamina A
Apresenta um importante papel na proteção de membranas celulares contra danos oxidativos e podem exercer efeito na prevenção de fadiga.
Vitamina C
Esta capta de forma efetiva os radicais livres, e é apontada como importante antioxidante. Participa do processo de oxirredução do organismo, doando elétrons ou reduzindo-se. Ela também é capaz de diminuir a peroxidação lipídica.
Vitamina E
Estudos apontam que a vitamina E é capaz de proteger as membranas celulares da peroxidação lipídica causada pelos radicais livres e atua no retardo do envelhecimento precoce.
Zinco
Seu destaque se dá pela sua função como cofator na absorção de vitaminas lipossolúveis, como a vitamina E, atuando de forma indireta sobre o sistema antioxidante.
Vale destacar que, apesar dos inúmeros benefícios, o consumo desses nutrientes deve acontecer, prioritariamente a partir da alimentação e, se a deficiência for comprovada através de sinais e sintomas e exames laboratoriais, a suplementação deve acontecer de maneira personalizada.