Participaram do estudo 35 corredores semiprofissionais de ultramaratona, sendo 16 do grupo suplementado (GS) e 19 do grupo placebo (GP). As medidas e hábitos alimentares foram semelhantes entre os grupos, exceto a altura. Os níveis séricos de vitamina D (25OH) aumentaram em ambos os grupos imediatamente após a ultramaratona e 24 horas após a ultramaratona, sendo que imediatamente após os valores do GS foram maiores que os do GP. Todos os marcadores bioquímicos analisados estavam aumentados em ambos os grupos imediatamente após a ultramaratona, sendo que a IL-6 e IL-10 estavam mais aumentadas no GP em relação ao GS. Todos estes marcadores voltaram aos valores prévios a ultramaratona 24 horas após, exceto a IL-15 que estava reduzida no GS. Houve uma correlação negativa entre vitamina D e IL-6 imediatamente após a corrida e da IL-15 24 horas após a corrida no GS. No GP, as alterações dos níveis de vitamina D imediatamente após e 24 horas após a corrida se correlacionou significativamente com os níveis de leptina.
Dessa maneira, os autores concluíram que a administração de uma alta dose única de vitamina D atenuou significativamente o aumento dos níveis de citocinas pró inflamatórias após a ultramaratona.