Passar as noites em claro, com dificuldade para pegar no sono, é um problema de saúde vivido por milhões de brasileiros e que, muitas vezes, acaba sendo negligenciado. E uma das causas de problemas como insônia e apneia do sono pode estar na alimentação, principalmente pela falta de um nutriente bastante popular: o ômega 3.
Presente em alimentos como atum, salmão, nozes e linhaça, essa gordura, em níveis adequados no organismo, pode ajudar no controle da ansiedade e na prevenção de doenças que afetam a saúde cardiovascular.
E, recentemente, um estudo publicado pelo periódico Nutrients avaliou que dois tipos desse ácido graxo são capazes de influenciar a qualidade do sono: o eicosapentaenoico (EPA) e o docosahexaenoico (DHA). Porém, um deles se mostrou mais eficaz que o outro para aqueles que queriam uma boa noite de descanso. Descubra a opção que se saiu melhor a seguir.
EPA ou DHA: qual ômega 3 contribui mais com o sono?
A pesquisa avaliou um grupo de 90 pessoas com idades entre 25 e 49 anos ao decorrer de mais de seis meses com o uso de três tipos de suplemento: um contendo EPA, outro com DHA e um terceiro com placebo.
Como resultado, o suplemento de DHA se mostrou eficaz em relação à melhora na qualidade de sono em pacientes que não possuem o hábito de consumir peixes ricos no nutriente no seu dia a dia. Ele também permitiu uma menor fragmentação das noites de sono.
Já o EPA ficou mais associado a uma melhor qualidade de sono do que o placebo, porém, os resultados apontaram que seu uso estaria associado a mais energia e disposição após a hora de acordar. Vale ressaltar que, em ambos os casos, é preciso consultar um nutricionista para avaliar se realmente você precisa desses suplementos.
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Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.