Conhecida por ser importante para o sistema imunológico e para a saúde óssea, a vitamina D tem sido estudada também na prevenção e tratamento de outras doenças, em especial o câncer.
Cientistas de um estudo publicado pelo periódico Clinical Nutrition avaliaram que, de fato, a vitamina D pode interferir na transformação de tumores e apoia a função anticâncer do sistema imunológico. Porém, o que ainda não se sabia era a quantidade necessária dessa vitamina como suplemento para prevenir a formação do câncer.
Para isso, os pesquisadores estudaram a frequência da deficiência de vitamina D em pacientes com câncer e caracterizaram os fatores clínicos que podem predispor esses pacientes à diminuição da concentração de vitamina D.
A dose ideal
Ao todo, foram avaliados 500 pacientes com diagnóstico de doença neoplásica, alguns dos quais declararam suplementação de vitamina D em longo prazo com várias doses. Como resultado, a deficiência da vitamina foi diagnosticada em 66,8% dos pacientes com câncer e até mesmo em 31,6% dos que declararam fazer a suplementação de vitamina D.
Dentre os fatores que foram identificados como predispostos a facilitarem a deficiência de vitamina D estão a idade avançada, o sexo masculino, o diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço e a perda de massa corporal.
Para que esses pacientes não tivessem essa deficiência, a dose de vitamina D indicada seria de 2.250 UI, diariamente. Para saber mais sobre a deficiência de vitamina D e fontes desse nutriente na alimentação, clique aqui.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.