Doenças inflamatórias intestinais (DII) afetam crianças e adultos, podendo comprometer o trato gastrointestinal, interferindo diretamente no estado nutricional e qualidade de vida desses indivíduos. Por isto, a ESPEN lançou uma diretriz que apresenta 40 recomendações sobre manejo clínico e nutricional desses casos.
O guia aponta que uma dieta equilibrada, com oferta adequada de frutas e vegetais, atingindo 24g de fibras por dia, auxilia na prevenção do desenvolvimento da Doença de Chron (DC) e Colite Ulcerativa (UC), assim como o aleitamento materno até os seis meses de idade pode, também, ter efeito protetor. Enquanto que a dieta ocidental é vista como um importante fator de risco.
Pacientes diagnosticados com Doença Inflamatória intestinal (DII), incluindo os pacientes com DC, são usualmente desnutridos e necessitam de tratamento apropriado para que seu prognóstico e qualidade de vida não piorem. A recomendação dietética para esses pacientes, em fase ativa da doença, deve ser dieta hiperproteica (1.2 – 1.5 g/kg/dia) em decorrência a constante perda de massa magra.
Quanto às vitaminas e minerais, como a DC pode atingir qualquer porção do trato gastrointestinal, pode haver deficiência de diferentes micronutrientes. Porém, a utilização de suplementos multivitamínicos supre as necessidades da maioria dos pacientes. A suplementação isolada de ferro é recomendada para todos os doentes portadores de doença inflamatória intestinal, principalmente para aqueles que apresentam DC. Caso haja diagnóstico de anemia ou deficiência de outros nutrientes específicos como zinco, vitamina B12 e D, a suplementação isolada também pode ser necessária.
Faça o download e leia a diretriz na íntegra, que aborda ainda situações em que são indicadas as terapias de nutrição enteral e parenteral.
Conheça também o material exclusivo que o Nutritotal preparou para você utilizar em sua prática clínica, resumindo questões relacionadas ao manejo das deficiências nutricionais na Doença de Crohn.
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