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O que funciona para reduzir a fragilidade em mulheres com mais de 60 anos?

Idosos sorrindo e preparando alimentos no míxer

Conforme os anos passam, o corpo começa a apresentar sinais do envelhecimento, como perda de peso abrupta e aumento da vulnerabilidade até o surgimento de doenças e dificuldades nas funções físicas. Esse conjunto de fatores é conhecido entre os médicos como síndrome da fragilidade.

Até os dias atuais, a ciência tenta entender quais hábitos podem levar o organismo a esse desgaste. Entre o que já se sabe até agora, destaca-se um cuidado diário: a alimentação. Nossas escolhas alimentares desde a juventude podem impactar na intensidade com a qual sentiremos a síndrome da fragilidade.  Quer saber quais são elas? Elencamos algumas em mitos e verdades a seguir.

4 mitos e verdades sobre a alimentação e a síndrome da fragilidade

Imagem: Freepik

Comer mais frutas e verduras ajuda a reduzir a fragilidade entre as mulheres mais velhas

Verdade. Um estudo científico examinou a associação entre a ingestão de frutas e verduras, a prática de exercício físico e a incidência de fragilidade em mulheres com idade superior a 60 anos. O grupo de idosas que consumiu sete ou mais porções de frutas e vegetais ao dia apresentou menor risco de desenvolvimento da síndrome de fragilidade quando comparado ao grupo de participantes que ingeriu menos que três porções dos mesmos alimentos diariamente.

A dieta mediterrânea e a dieta DASH podem aumentar o risco de fragilidade entre as mulheres

Mito. Dietas como a DASH e a mediterrânea possuem fatores considerados saudáveis por profissionais de saúde, contanto que sejam supervisionadas. E uma pesquisa apontou que aderir a essas dietas pode estar associado à redução do risco de fragilidade em mulheres idosas.

Beber suco de laranja causa fragilidade em mulheres idosas

Mito. De fato, o consumo de bebidas açucaradas como refrigerantes e sucos industrializados pode estar associado a um maior risco de fragilidade. No entanto, o consumo de suco de laranja, especificamente, apresentou uma associação inversa com o risco de fragilidade. Mas vale ressaltar que mais estudos são necessários para entender a relação entre a bebida e a síndrome.

Falta de vitamina D pode ser um fator de risco para a fragilidade entre mulheres mais velhas

Verdade. Um estudo de revisão avaliou que, entre as mulheres, fatores como a idade, a obesidade, a ingestão diária de macronutrientes, a insuficiência de vitamina D, a inatividade física, uma menor duração do sono e a terapia de reposição hormonal estão relacionados a um maior risco de fragilidade.

O que mais impacta na síndrome da fragilidade

Além de manter uma alimentação equilibrada, ter uma rotina de exercícios físicos e dormir bem também contribuem para o envelhecimento de qualidade. Por fim, manter uma microbiota saudável desde cedo é mais um ponto a favor do bem-estar na terceira idade. A médica Maria de Lourdes explica essa relação no vídeo a seguir:

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Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.

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