Saiba mais sobre esse transtorno e como a alimentação pode afetá-lo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode criar barreiras na comunicação e dificuldades na interação social em crianças.
Suas causas são uma combinação de fatores genéticos e ambientais e o que preocupa os cientistas é que a sua incidência está aumentando nas últimas décadas. E segundo um estudo de revisão publicado pelo Repositório Institucional Tiradentes, embora o TEA afete principalmente a função cerebral ligada à cognição, existem evidências de que outros sistemas também estão comprometidos.
Problemas gastrointestinais, por exemplo, são comuns em crianças com TEA e, de acordo com o estudo de revisão, a prevalência de sintomas pode chegar a ser até quatro vezes maior do que em crianças sem TEA.
Por trás da alergia
Para entender como o organismo das crianças com transtorno de espectro autista lidam com a alergia, os pesquisadores investigaram como a alimentação é capaz de influenciar na vida delas.
O estudo de revisão citou, por exemplo, que houve melhora nos comportamentos do TEA com dietas específicas sem proteínas de maneira geral, além de dietas que não levavam glúten e nem caseína, uma substância presente no leite de vaca.
Por outro lado, estudos adicionais e pesquisas mais sistemáticas são necessários para entender como cada alimento pode influenciar nos sintomas sentidos por essas crianças e como eles podem estar ligados à alergia alimentar.
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Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Referência bibliográfica:
Quirino R. et al. Relação entre alergia alimentar e transtorno do espectro autista: revisão integrativa de literatura. Repositório Institucional Tiradentes, 2020.