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Qual a melhor alimentação para quem tem doença de Parkinson?

Idoso com doença de Parkinson

Conhecida por causar tremores em repouso e pela rigidez muscular, a doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo, atrás apenas do Alzheimer.

Mais comum entre aqueles que passaram dos 60 anos de idade, ainda não há uma cura eficaz para sanar o problema de uma vez por todas. Porém, existem formas de aliviar os sintomas e realizar terapias complementares, mas para que isso seja possível, é primordial saber qual a melhor alimentação para quem tem doença de Parkinson.

Você sabia que até mesmo para tomar os medicamentos é preciso ter cuidados nutricionais para esses pacientes? Pensando em ajudar a montar as melhores escolhas para pessoas com DP, preparamos um teste baseado em estudos científicos. Veja quais alternativas você irá marcar em maior quantidade e confira os resultados no final para saber se sua alimentação diária está ou não aliada ao tratamento da doença de Parkinson:

Teste: você conhece a melhor alimentação para quem tem doença de Parkinson?

Imagem: Shutterstock

1 – Qual dessas proteínas você costuma consumir no seu dia a dia?

a) um bife de carne bovina

b) uma posta de peixe

c) um filé de frango

2 – Escolha uma opção para o lanche da tarde:

a) uma fatia de queijo

b) um punhado de frutas vermelhas

c) um copo de iogurte

3 – Qual bebida você toma na sua rotina?

a) um copo de suco de frutas

b) uma xícara de café ou chá verde

c) um copo de leite

4 – Se você toma medicamentos para a doença de Parkinson, em qual momento do dia você o ingere?

a) logo pela manhã, em jejum

b) espero duas horas após uma refeição

c) logo depois de almoçar, para não esquecer

Resultados

Se a alternativa que você mais marcou foi a B, parabéns: sua alimentação está no caminho certo. Isso porque é importante que os pacientes com doença de Parkinson tenham fontes de fitoesteróis na dieta como nozes, castanhas e outras oleaginosas, além de leguminosas como feijão e ervilha, e de grãos integrais.

Também é importante ter uma quantidade suficiente de polifenóis , presentes em alguns tipos de chás, frutas e especiarias como cravo e anis.

Agora, se você marcou mais vezes a alternativa A ou C, saiba que ainda dá tempo de mudar os hábitos diários.

O poder dos polifenóis

Estudos apontam que o consumo de fontes de ácidos graxos como salmão e atum, além de catequinas presentes no chá verde e no café, possam proteger o organismo contra efeitos causados pela DP. O chá verde, inclusive, é uma excelente fonte dos polifenóis na alimentação diária.

Também é recomendado um maior consumo de frutas vermelhas como morangos e amoras, que também são ricos em polifenóis, e, de forma moderada, o vinho tinto, por conta dos flavonoides e antocianinas ligadas a um menor risco de mortalidade pela doença.

No caso do leite e de seus derivados como queijos e iogurtes, é preciso ter cuidado para não exagerar, pois o alimento pode aumentar o risco dos sintomas do Parkinson.

Por fim, para quem ingere medicamentos como a levodopa, é importante não consumi-lo em jejum e nem poucos momentos antes ou após uma refeição. O ideal, para que aconteça uma melhor absorção do composto e para que não cause náuseas e enjoo, é ingeri-lo após duas horas da última refeição.

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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.

Referência bibliográfica:

Xinyuan Z. et al. Intake of Flavonoids and Flavonoid-Rich Foods and Mortality Risk Among Individuals With Parkinson Disease. Neurology, 2022.

Forence B. et al. Dietary Intake of Parkinson’s Disease Patients. Frontiers in Nutrition, 2020.

Christa B. et al. Nutritional Risk Factors, Microbiota and Parkinson’s Disease: What Is the Current Evidence? Nutrients, 2019.

Tracy L. Nutrition and Lifestyle Interventions for Managing Parkinson’s Disease: A Narrative Review. J Mov Disord. 2020.

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