Compreender o que cada choro do bebê significa é uma grande missão, mas quando o choro é intenso, incessante e acompanhado de uma barriguinha distendida, é um sinal de que o bebê está passando pelas temidas cólicas. Mas, para a sorte dos pais e das mães, temos alguns aliados que podem ajudar a aliviar a cólica do bebê: os probióticos.
Probióticos são micro-organismos que podem ajudar no combate de bactérias prejudiciais ao corpo, fortalecer o sistema imunológico através do equilíbrio da microbiota intestinal e ainda auxiliar nas respostas anti-inflamatórias. Por isso, eles já foram testados em diversas pesquisas e alguns tipos demonstraram eficácia em aliviar a cólica do bebê.
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Fonte: Canva.com
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O intestino do bebê
Até os 6 meses de vida é comum que os bebês passem por algum episódio de cólica, de acordo com os pesquisadores, isso acontece devido a alguns fatores, como:
- Imaturidade da estrutura e da função do trato gastrointestinal
- Composição da microbiota do bebê
- Fatores psicossociológicos
- Alergia à proteína do leite de vaca
- Refluxo gastroesofágico
Probióticos para aliviar a cólica do bebê
Como falamos no início, a cólica do bebê é sempre acompanhada de choro duradouro. Esse choro dura pelo menos 3 horas por dia, 3 dias por semana e perdura em média 3 semanas.
Por isso, o principal ponto de referência das pesquisas para avaliar a eficácia dos probióticos é checar o quanto o choro diminuiu. Os probióticos avaliados foram: o Lactobacillus reuteri e o Bifidobacterium animalis lactis.
E, em todos os estudos que encontramos, os probióticos foram capazes de aliviar a cólica dos bebês, reduzindo 50% no tempo de duração do choro.
Os mecanismos por trás desse efeito dos probióticos ainda precisam de mais estudos, mas sugere-se que um dos principais motivos está no papel anti-inflamatório desempenhado pelos probióticos.
Outras práticas para aliviar a cólica do bebê
Muitos estudos já tentaram explorar o efeito de algumas mudanças na dieta das mães para aliviar as cólicas dos bebês em amamentação exclusiva, como por exemplo evitar leite bovino (mesmo que o bebê não tenha alergia à proteína do leite de vaca) e tirar os ovos da dieta.
Mas, além de não encontrarem resultados eficazes, estudos como esse carecem de um número robusto de participantes e deixam muitas lacunas. Por isso, é importante consultar um profissional da saúde para adotar as medidas adequadas para a saúde do bebê, apesar de populares, algumas práticas podem não trazer benefícios.
Vale dizer que bebês em uso de fórmula infantil também podem sofrer de cólicas, sendo necessário também consultar um pediatra e nutricionista materno-infantil para avaliar a melhor conduta.
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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Referências
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