Uma dieta rica em proteínas e gorduras boas pode ser capaz de melhorar a associação do cérebro a boas lembranças
Você provavelmente já deve ter ouvido aquele ditado: “você é o que você come”. Pois saiba que ele pode ser levado ao pé da letra quando o assunto é a sua memória, segundo um estudo americano, que identificou que incluir determinados alimentos na dieta pode ter ligação direta com o princípio da doença de Alzheimer.
Organizada pelo departamento de ciência dos alimentos e de nutrição humana da Universidade Estadual de Iowa, nos EUA, a pesquisa identificou o que eles chamam de “hormônio da saciedade”, ou Colecistocinina (CCK). Ele é liberado no intestino em resposta à presença de alimentos, e participa da digestão e absorção de nutrientes, principalmente de gorduras. O hormônio também possui receptores cerebrais e pode estar relacionado à boa memória.
Quanto mais altos eram os níveis do hormônio da saciedade, menores eram as chances de se ter um leve comprometimento cognitivo, ou seja, um estado que antecede a doença de Alzheimer. Portanto, por meio da alimentação certa, pode ser possível manter uma boa memória.
A alimentação da memória
Os pesquisadores da Universidade de Iowa também verificaram que maiores valores de CCK em um indivíduo foram associados a melhores pontuações em testes cognitivos, de memória e de função executiva.
Ao olhar para o aspecto nutricional, os autores sugerem que mais estudos sejam realizados para verificar se mudanças na dieta, como maior oferta de proteínas e gorduras boas, podem aumentar a produção de CCK e aspectos relacionados à memória e prevenir a progressão da doença de Alzheimer.
Uma sugestão que você pode encontrar no portal Nutritotal para fazer a alimentação da memória inclui a quinoa, que possui alto teor de proteínas de boa qualidade.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Referência bibliográfica:
Plagman, A. et. Cholecystokinin and Alzheimer’s disease: a biomarker of metabolic function, neural integrity, and cognitive performance. Universidade de Iowa, 2019.