Diversidade alimentar pode prevenir doenças ligadas ao declínio cognitivo em idosos
Tem gente que não abre mão de comer arroz e feijão todos os dias, enquanto alguns preferem optar pela salada sempre que possível. No caso dos idosos, há aqueles que não largam a sopa ou o mingau todo almoço. Mas você sabia que seguir um padrão alimentar diariamente que foque apenas no mesmo alimento e sem variar ao longo da semana pode ser prejudicial à sua saúde?
É o que diz um estudo publicado pelo periódico Clinical Nutrition Journal. Segundo os pesquisadores responsáveis pela publicação, a diversidade alimentar é amplamente recomendada por nutricionistas, mas pouco se sabia até então sobre como ela poderia trazer benefícios na função cognitiva entre os idosos. Confira as descobertas do estudo a seguir.
Mente sã, corpo são
Os cientistas conduziram uma análise com aproximadamente 12 mil idosos com mais de 80 anos para entender se a mesmice alimentar poderia afetar as capacidades motoras. E olha só os resultados: a pesquisa apontou que a diversidade alimentar pode oferecer um meio simples e direto de identificar e rastrear idosos com alto risco de deficiência cognitiva.
A recomendação, segundo os pesquisadores, é apostar nas variações entre as refeições para diminuir o risco de comprometimento na saúde cerebral. Ou seja, nunca é tarde para comer outros pratos ao longo da vida, afinal de contas, a sua mente também importa!
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Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Referência bibliográfica:
Jiazhen Z. et al. Association between dietary diversity and cognitive impairment among the oldest-old: Findings from a nationwide cohort study. Clinical Nutrition, 2021.