Preparo caseiro pode ser opção de presente de Páscoa para quem você ama
As festividades da Páscoa se aproximam, e mais uma vez, a data se passará em meio à pandemia de Covid-19. Mas para manter o espírito pascal, mesmo distante da família e dos amigos, que tal preparar uma receita tradicional? A nossa dica para resgatar o sabor caseiro na comemoração é fazer uma regueifa doce, um pão de Páscoa português bem típico.
O quitute saboroso tem um tipo de massa doce que lembra um pouco o brioche, bem fofinho e macio. Ele vai bem no café da manhã de Páscoa, no lanche e também como sobremesa do almoço, além de ser uma opção carinhosa para presentear quem você ama, mas que não estará junto na celebração deste ano (ainda precisamos evitar aglomerações!).
Mão na massa
Quem ensina o passo a passo da regueifa é a nutricionista Luciana Logullo. Ela explica que, originalmente, o pão não é recheado, mas com o momento de pandemia, ela acrescentou um recheio doce para lembrar mais a nossa Páscoa. Mas você pode trocar os ingredientes por versões mais saudáveis. Algumas opções são substituir a farinha pela versão integral, o açúcar comum pelo açúcar demerara e o chocolate tradicional por uma opção zero açúcar. Tem regueifa pra todos os gostos! Vamos aprender?
Regueifa doce (pão de Páscoa)
Rendimento: 8 pessoas
Tempo de preparo: 3h40min
Ingredientes:
- 1 envelope de fermento biológico seco (fermento instantâneo para pão)
- 4 col. (sopa) cheias de açúcar
- 1 e ½ xíc. (chá) de leite morno
- 5 xíc. (chá) de farinha de trigo para pão
- 150 g de manteiga derretida
- 1 col. (chá) de sal
- 2 ovos batidos
- Raspas de 1 laranja ou de limão
- Gotas de chocolate meio amargo a gosto
Modo de preparo:
- Em uma tigela ou copo medidor, misture o fermento seco com o açúcar e adicione o leite morno. Deixe por alguns minutos para ativar o fermento. Dica: você saberá que o fermento está ativado quando ele começar a formar uma espuma na superfície do leite.
- Em uma tigela maior, coloque a farinha, a manteiga, o sal, os ovos e as raspas de laranja ou limão. Misture com as mãos ou com uma batedeira, amassando bem.
- Transfira a mistura para uma bancada enfarinhada e adicione o preparo de fermento, açúcar e leite. Continue amassando e sovando por 5 a 10 minutos até obter uma massa consistente e macia. Modele em forma de bola, cubra com um pano e deixe crescer por 2 horas. Dica: se a massa continuar seca, adicione mais meia xícara de leite.
- Após o tempo indicado, pegue a massa e sove um pouco para retirar o ar do interior. Modele em forma de rosquinha simples ou em trança. Nesse momento, coloque as gotas de chocolate entre as camadas de massa e, em seguida, una as pontas e coloque em uma forma de furo central polvilhada ou em um tabuleiro de forno forrado com papel-manteiga. Deixe por mais 1 hora para crescer. Dica: se você preferir, em vez de preparar somente um pão de Páscoa, pode preparar dois. Nesse caso, depois de sovar a massa, separe-a em duas metades e proceda do jeito indicado.
- Ligue o forno a 180 ºC e, antes de assar sua regueifa de Páscoa portuguesa, pincele com gema de ovo, calda de açúcar ou leite condensado. Coloque para assar por 30-40 minutos ou até dourar.
Leia também: Aprenda a fazer bacalhau de forno para a Páscoa
Tentativas e erros
Se você não está acostumado a preparar receitas caseiras, não é preciso se preocupar. Como reforça o Guia Alimentar para a População Brasileira, nunca é tarde para adquirir essa habilidade. Converse com pessoas que saibam cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a internet, faça cursos online se pintar mais interesse, e claro, coloque a mão na massa! É por meio dos erros que acabamos aprendendo e, como qualquer habilidade, o preparo de alimentos melhora quando é praticado. Experimente!
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Referência bibliográfica:
Luciana Logullo é nutricionista clínica formada pelo Ganep Nutrição Humana. Também possui graduação em fisioterapia e especialização internacional em Nutrição Parenteral e Enteral.
Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira, 2014.