Cientistas têm explorado cada vez mais essa ligação e apontam que o cardápio pode afastar a doença
Alguns alimentos, como o kefir e as bebidas probióticas, são usados por algumas pessoas na alimentação diária para substituir os tradicionais iogurtes e leites. Seu alto valor nutricional já foi comprovado como um aliado à saúde intestinal, da pele e da cicatrização de feridas. Porém, um outro viés estudado pela ciência sobre as bactérias presentes nesses alimentos tem ganhado força: sua importância para prevenção do Alzheimer.
De acordo com um estudo publicado pelo periódico Journal of Azheimer Disease, era necessário entender a relação entre algumas bactérias presentes no intestino em relação à doença degenerativa, e, para isso, eles investigaram produtos alimentares que eram fontes desses micro-organismos.
Os pesquisadores analisaram 89 pacientes idosos com desempenho cognitivo que variava entre os padrões normais e a demência. Eles passaram por uma bateria de exames e testes para identificar o papel das bactérias probióticas que migravam do intestino ao cérebro.
Bactérias do intestino x Alzheimer
Como resultado, os cientistas encontraram uma relação positiva entre produtos benéficos para a microbiota intestinal com a diminuição dos sintomas relacionados à doença de Alzheimer.
Vale ressaltar, porém, que ainda são necessários mais estudos para entender, de fato, a associação entre produtos como o kefir e os probióticos para lidar com doenças degenerativas.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Referência bibliográfica:
Moira M. et al. Short-Chain Fatty Acids and Lipopolysaccharide as Mediators Between Gut Dysbiosis and Amyloid Pathology in Alzheimer’s Disease. J Alzheimers Dis. 2020.