Utilizada no preparo de geleias e compotas, a amora é uma frutinha mais comum em regiões de clima mais fresco e que pode ser considerada fonte de nutrientes como vitamina C e potássio. Mas além da fruta, a ciência tem estudado outro componente da amoreira capaz de combater doenças e infecções.
Trata-se do chá de folha de amora, feito por meio de uma infusão com o intuito de prevenir problemas relacionados a saúde urinária e ao ciclo menstrual. Mas será que ele realmente é eficaz no alívio de sintomas?
Para entender um pouco mais sobre os benefícios e riscos do consumo desse chá, listamos a seguir os principais mitos e verdades da folha de amora, baseado em estudos científicos:
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4 mitos e verdades sobre o chá de folha de amora
Tomar chá de folha de amora é bom para a infecção urinária.
Parcialmente verdade. Uma das recomendações para quem está com um caso comprovado de infecção urinária é ingerir mais líquidos, e o consumo de chás contribui muito para isso. Além disso, estudos comprovam que a folha de amora possui um efeito funcional e antibacteriano.
Porém, não existem pesquisas que comprovem a relação direta entre o consumo desse tipo de infusão com a melhora dos sintomas da infecção no sistema urinário.
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O extrato da folha de amoreira pode aliviar fogachos
Verdade. Estudos apontam que o extrato proveniente das folhas de amoreira negra pode ser indicado para o alívio de sintomas da menopausa, como os fogachos ou ondas de calor. Porém, é indicado recomendação nutricional e endócrina para o uso desse tipo de suplemento.
Gestantes podem consumir o chá sem riscos.
Mito. Não há uma quantidade segura de consumo em grande parte dos chás de ervas para gestantes, pois muitos podem conter propriedades abortivas. Sabe-se também que o consumo das folhas de amora em grandes quantidades pode interferir em vários processos metabólicos.
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A infusão de folha de amora faz mal para a pele.
Mito. O efeito, na verdade, pode ser o contrário. Uma pesquisa comparou o consumo do extrato de amora junto ao endro (ou dill), uma erva aromática. Como resultado, eles se mostraram complementares, sendo ideais para promover a elasticidade da pele.
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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.