O que é fome emocional e como lidar com ela? 3 verdades e 1 mentira

Postado em 28 de setembro de 2020 | Autor: Redação Nutritotal

Entenda como as emoções podem influenciar no ganho de peso sem que você perceba

Depois de um dia cansativo, você já teve uma vontade irresistível de devorar uma taça de sorvete, um pedaço de pizza ou uma barra de chocolate sob o pretexto relaxar? Essa atitude, de descontar as emoções na comida, é mais normal do que parece. Conhecido como fome emocional, o quadro está ligado justamente a fatores como ansiedade e estresse.

Mas, diferentemente da fome física, essa conduta pode ser evitada. E deve, já que comer quando o corpo não precisa mais de alimentos pode ocasionar em problemas à saúde. Para driblar a fome emocional, algumas práticas como o mindful eating e a avaliação das próprias emoções podem ajudar.

E para saber mais sobre o assunto, a seguir, listamos algumas informações a respeito de como a fome emocional funciona e dicas que realmente podem ajudar a lidar com ela. Apenas um dos tópicos a seguir é mito – será que você consegue identificar qual é?

Mitos e verdades sobre fome emocional

O quadro pode atrapalhar a perda de peso.

Mulher deitada no sofá com caixa de pizza sobre o colo e olhando o celular.

Quando descontamos emoções na comida, geralmente preferimos consumir alimentos mais calóricos | Imagem: Freepik

Reduzir o estresse pode ajudar a emagrecer

Verdade. Um artigo de revisão publicado no Springer Nature avaliou o impacto de comportamentos relacionados a alimentação e funcionamento emocional no corpo com o índice de massa corpórea (IMC) em adultos. Com isso, eles identificaram que o estresse era um dos principais fatores que desencadeiam a fome emocional e que ficar menos estressado no dia a dia pode indicar uma diminuição do IMC.

A Escala da Fome pode auxiliar no controle da fome emocional

Verdade. A Escala da Fome é um gráfico que define, em números de 1 a 10, o grau da nossa fome e saciedade. Por meio dele, é possível refletir sobre a fome que está sentindo antes de cada refeição e, depois de comer, avaliar a saciedade. E isso pode ajudar a recuperar os próprios sentidos para comer adequadamente.

O tédio pode ser considerado um gatilho para a fome emocional

Verdade. Uma pesquisa feita pelo Arab Journal of Basic and Applied Sciences em jovens universitários indicou que o tédio pode ser considerado um fator que contribui para o comportamento alimentar emocional, resultando no consumo de alimentos doces e salgados de alto teor calórico.

Exercícios físicos não são importantes para lidar com o quadro

Mito. Um estudo publicado no periódico Journal of Eating Disorders apontou que programas que promovem exercícios físicos e uma alimentação consciente podem ter um efeito positivo sobre os quadros do comer emocional e auxiliar na manutenção de um peso saudável.

 

Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.

Referências bibliográficas:

Kamila C. et al. The impact of food‑related behaviours and emotional functioning on body mass index in an adult sample. Springer Nature, 2020.

Tariq A. et al. Emotional eating behavior among University of Bahrain students: a cross-sectional study. Arab Journal of Basic and Applied Sciences, 2019.

Mallory F.et al. Emotional eating and weight regulation: a qualitative study of compensatory behaviors and concerns. Journal of Eating Disorders, 2018.

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