Chá de alecrim: para que serve e quem não pode tomar

Postado em 17 de outubro de 2022 | Autor: Redação Nutritotal

Conheça as propriedades e curiosidades dessa bebida

Você costuma utilizar o alecrim para temperar as suas refeições? Essa planta originária da região do mediterrâneo combina com diversas carnes, assados, pães e massas, dando um sabor único e agradável à comida.

Porém, há quem prefira consumir a erva aromática de outra forma no dia a dia, por meio do chá de alecrim. Mas para que ele serve? E será que existem restrições na hora de consumir essa bebida?

Para tirar essas e outras dúvidas, separamos os principais usos e benefícios do chá para você conferir a seguir, baseado em estudos científicos:

Para que serve o chá de alecrim? Veja 4 curiosidades!

O chá de alecrim é fonte de ácido rosmarinico, que pode trazer benefícios à saúde | Imagem: Shutterstock

Quando tomar o chá de alecrim?

A indicação, segundo o Formulário de Fitoterápicos Brasileiro é optar pelo preparo do chá com folhas secas e rasuradas para consumo entre as refeições. Ou seja, sugere-se entre o café da manhã e o almoço, ou entre o lanche da tarde e o jantar, por exemplo.

Qual a quantidade diária para consumo desse chá?

O consumo do chá pode variar de 150 a 250 ml por xícara. Pode ser tomado de duas a três vezes ao dia entre as refeições, e sugere-se a ingestão em até 15 minutos após o preparo, para melhor aproveitamento das propriedades benéficas do alecrim.

Quem não deve tomar o chá de alecrim?

Apenas pessoas acima de 12 anos de idade podem ingerir o chá de alecrim. Além disso, o uso é contraindicado para indivíduos com hipersensibilidade ao alimento, com doenças hepáticas, gestantes e lactantes. O uso excessivo pode levar a problemas renais.

Quais benefícios ele traz à saúde?

O chá de alecrim pode auxiliar no alívio de sintomas gastrointestinais, como a sensação de queimação ou inchaço na barriga. Seu uso pode ser benéfico também em pessoas que apresentam pressão baixa, pois a ação tônica e estimulante da erva promove a circulação.

Ele também tem sido avaliado em estudos feitos em camundongos devido à presença de uma substância chamada ácido rosmarinico, que possui potencial anti-inflamatório, antioxidante e neuroprotetor.

Estima-se que o ácido seja capaz de melhorar sintomas de diabetes, problemas cognitivos, depressão, estresse e ansiedade. Mas ainda são necessárias pesquisas em seres humanos para comprovar essas relações.

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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.

Referência bibliográfica:

Formulário de Fitoterápicos Brasileiro. Anvisa, 2021.

Mahboobeh G. et al. Therapeutic effects of rosemary (Rosmarinus officinalis L.) and its active constituents on nervous system disorders. Iran J Basic Med Sci. 2020.

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