Descubra mais a respeito da desnutrição de iodo, vitaminas e cálcio no corpo
Uma boa alimentação é aquela que consegue, de maneira equilibrada, misturar todos os nutrientes necessários para o bem-estar do corpo. Afinal de contas, deficiências nutricionais de cálcio, vitamina B12, iodo, entre outros componentes, podem acarretar em problemas de saúde.
Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA apontam que as deficiências nutricionais podem levar a problemas ósseos, alterações digestivas e, até mesmo, problemas neurológicos como a demência.
Por isso, baseados em um teste produzido pelo site americano Medscape*, preparamos algumas perguntas para testar seus conhecimentos em relação a algumas das principais deficiências nutricionais. Vamos começar? As respostas estão no final da página.
Teste: o quanto você sabe sobre deficiências nutricionais?
1 – Qual das alternativas a seguir é mais precisa quanto à deficiência de vitamina D?
A) A insuficiência de vitamina D é maior entre pessoas idosas, em instituições de longa permanência ou hospitalizadas.
B) O teste do hormônio da tireoide (TSH) é preciso para estabelecer um diagnóstico de insuficiência de vitamina D.
C) Os alimentos fontes de vitamina D normalmente contêm quantidades suficientes da vitamina para satisfazer as necessidades diárias e duram mais no sangue em comparação com a vitamina D da exposição ao sol.
2 – Qual das alternativas a seguir é mais precisa em relação à deficiência de iodo?
A) Mulheres grávidas ou que estão amamentando (lactantes) normalmente requerem menos iodo na dieta do que outras mulheres.
B) O primeiro sinal de deficiência de iodo é uma diminuição no tamanho da tireoide.
C) Embora a suplementação com iodo geralmente tenha um efeito mínimo no aumento da glândula tireoide (bócio), a terapia específica é tipicamente necessária apenas se esse fator causar sintomas compressivos, como dificuldade para engolir ou rouquidão.
3 – Qual das alternativas a seguir é mais precisa em relação à deficiência de cálcio?
A) A deficiência de cálcio (hipocalcemia) é mais comum em quem tem hipotireoidismo.
B) Em casos agudos, essa deficiência pode causar a perda dos sentidos por falta de irrigação sanguínea no cérebro (síncope), insuficiência cardíaca congestiva e dor no peito (angina) devido a múltiplos efeitos cardiovasculares.
C) O teste do hormônio de tireoide é o método definitivo para o diagnóstico de deficiência de cálcio (hipocalcemia).
4 – Qual das alternativas a seguir é mais precisa quanto à deficiência de vitamina A?
A) A ingestão diária recomendada de vitamina A em homens e mulheres adultos é de 600 µg.
B) Hiperidrose (transpiração excessiva) e unhas mais grossas são sintomas comuns de deficiência crônica de vitamina A.
C) Dificuldade de visão a noite e descamação na pele podem ser sintomas associados à deficiência dessa vitamina.
Respostas
1. Se você respondeu a alternativa A, acertou. A insuficiência de vitamina D é maior entre pessoas idosas, institucionalizadas ou hospitalizadas. Alguns alimentos que contêm as quantidades indicadas de vitamina D incluem salmão, atum, fígado e ovo.
2. A alternativa correta é a C. Os pacientes que sofrem com a falta de iodo não precisam da terapia específica todos os dias, a menos que o bócio seja grande o suficiente para causar sintomas como rouquidão e dificuldades para engolir. A ingestão normal de iodo na dieta é de 100-150 µg/dia, e no caso do Brasil, o sal de cozinha convencional possui as quantidades necessárias de iodo para uma boa alimentação.
3. Acertou quem respondeu a alternativa B. A deficiência de cálcio aguda pode provocar todos esses sintomas descritos, além de sintomas neuromusculares e neurológicos. Há também o risco de a pessoa sentir dormência e formigamento nos dedos das mãos e pés, cãibras musculares, particularmente nas costas e extremidades inferiores, alterações de voz e fadiga.
4. A resposta correta é a C. A deficiência de vitamina A pode estar associada a sintomas como cegueira noturna, manchas nos olhos, olho seco, e descamações no nariz e boca.
*Medscape é um site americano que fornece acesso a informações médicas e cursos de educação continuada para clínicos.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Referências bibliográficas:
MedScape, 2019.
CDC’s Second Nutrition Report: Factsheets, 2017.