Conhecido pelo seu sabor azedo e adocicado, o alimento é repleto de benefícios à saúde
Com a casca avermelhada e a polpa branca, o mangostão (ou mangostim) é uma fruta cuja procura tem crescido no país. Em alguns locais como no sul da Bahia e no Pará, ela é plantada há anos, mas sua verdadeira origem provém do sudeste asiático, em um arquipélago da Malásia.
Seu sabor varia entre o doce e o azedo, e ele pode ser utilizado no preparo de bolos, tortas, geleias, compotas e sucos. Porém, o que muito se pergunta a respeito da fruta é: o mangostão é bom para diabetes? Quais doenças ele pode prevenir?
Para resolver essas e outras dúvidas, preparamos alguns mitos e verdades sobre o alimento, baseado em estudos científicos. Confira a seguir:
Conteúdo
4 mitos e verdades sobre o mangostão
Mangostão é bom para diabetes
Parcialmente verdade. Um estudo avaliou os efeitos do extrato da fruta na saúde de mulheres obesas e com comorbidades como o diabetes.
Como resultado, os pesquisadores sugerem que as propriedades presentes no mangostão podem ser favoráveis para a melhora na resistência à insulina e possuem efeito anti-inflamatório e antioxidante. Mas são necessários mais estudos para entender tais funções e, inclusive, em outros grupos de pessoas.
A fruta pode ajudar a proteger a saúde mental
Verdade. O consumo da fruta pode estar associado à melhora de transtornos mentais, como a depressão. Isso porque já foi comprovado que a fruta possui nutrientes que auxiliam na redução do estresse oxidativo e inflamatório, além de contribuir com a glutationa, um antioxidante no nosso cérebro que combate os radicais livres.
Só a polpa é consumível
Mito. A casca possui os mesmos benefícios que a polpa do mangostão, e pode ser aproveitada em forma de farinha para o preparo de massas e sobremesas. Além disso, também é possível extrair corante avermelhado da casca para tingir roupas e tecidos.
A fruta é boa para a saúde da pele
Verdade. O extrato da casca de mangostão possui propriedades antioxidantes e antienvelhecimento, contribuindo para manter o colágeno e elasticidade da pele por mais tempo. Os cientistas avaliam o poder deste alimento para a criação de cosméticos que evitam rugas de expressão, por exemplo.
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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Mikko W. et al. Mangosteen Extract Shows a Potent Insulin Sensitizing Effect in Obese Female Patients: A Prospective Randomized Controlled Pilot Study. Nutrients. 2018.
Melanie M. et al. Efficacy of adjunctive Garcinia mangostana Linn (mangosteen) pericarp for bipolar depression: study protocol for a proof-of-concept trial. Braz. J. Psychiatry, 2019.
Wahyu W. et al. Anti-aging Effects of Mangosteen Peel Extract and Its Phytochemical Compounds: Antioxidant Activity, Enzyme Inhibition and Molecular Docking Simulation. Trop Life Sci Res. 2020.
Wan M. et al. Valorization of mangosteen, “The Queen of Fruits,” and new advances in postharvest and in food and engineering applications: A review. Journal of Advanced Research, 2019.
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