Confira mitos e verdades sobre a fruta seca usada na ceia de Natal
Durante as festas de final de ano, uma discussão culinária chega às mesas dos brasileiros: colocar ou não a uva passa nas receitas. Seja pelo gosto adocicado ou simplesmente pela aparência, motivos não faltam para que até mesmo famílias e casais discordem sobre esse alimento.
E por trás de toda a polêmica, existem também muitas dúvidas acerca dos benefícios da fruta seca para a saúde. Afinal, a uva passa faz bem para o intestino? E ela está liberada para quem tem diabetes?
Para ajudar a resolver essas questões, listamos a seguir alguns mitos e verdades baseados em estudos científicos. Confira:
Conteúdo
4 mitos e verdades sobre a uva passa
Uva passa faz bem pro intestino
Verdade. Frutas secas de maneira geral, como as passas, damascos e tâmaras, contêm fitoquímicos e fibras dietéticas que contribuem para a manutenção da saúde, e atuam no bom funcionamento da microbiota intestinal. Com isso, as frutinhas podem ser capazes de auxiliar no sistema imunológico e também na digestão.
A fruta seca tem baixo teor de açúcar
Mito. Estima-se que cerca de 60% da composição de cada uva passa seja de açúcar, predominantemente de frutose e glicose, um valor que pode ser considerado alto para uma dieta convencional. Por isso, não pense que trocar um doce pela uva passa irá ajudar no controle do índice glicêmico. O ideal é consumir com moderação o alimento.
As uvas passas são ricas em potássio
Verdade. Necessário para a saúde dos músculos e na prevenção de doenças cardiovasculares, o potássio é um nutriente abundante nas uvas passas. Em uma porção de 100g, é possível encontrar até 749 mg do elemento químico.
As passas provocam cáries com mais facilidade
Mito. Segundo estudos científicos, o fato de as passas terem grandes quantidades de açúcar não faz com que elas deixem os dentes mais suscetíveis às cáries. Já foi comprovado que elas não reduzem o pH oral, não permanecem nos dentes por muito tempo e contêm antioxidantes com atividade antibacteriana, que são fatores que combatem a incidência das cáries.
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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Akemi T. et al. Dietary raisin intake has limited effect on gut microbiota composition in adult volunteers. Nutr J. 2019.
Alexandra O. et al. Is Eating Raisins Healthy? Nutrients, 2020.
TBCA, 2020.
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