Estudo transversal realizadono Hospital da Paz, em Madri, avaliou a associação entre consumo habitual dechocolate amargo e estado cognitivo de idosos espanhóis.
Participaram do estudo 2056idosos, que responderam a uma anamnese padrão e a um questionário que continha25 questões sobre o consumo habitual de alguns alimentos. Foram utilizadasfotos para ajudar os participantes a reconhecerem o tamanho das porçõesconsumidas habitualmente. O consumo de chocolate foi classificado da seguinteforma: sem consumo, consumo <10 g/dia e consumo ≥ 10 g/dia. Para avaliaçãodo estado cognitivo aplicou-se o Mini Exame do Estado Mental (MEEM).
A análise de regressãologística encontrou relação positiva entre o consumo de 10g ou mais dechocolate e melhor pontuação do MEEM, além desse consumo também secorrelacionar com menor probabilidade de perda cognitiva entre os idososestudados.
Os autores argumentam que aquantidade de flavonoides do chocolate amargo pode ser responsável pela açãoprotetora sob a perda de cognição.
No entanto, ressaltam que ochocolate amargo fez parte de um padrão alimentar e estilo de vida e nãopodemos descartar que os resultados encontrados tenham sofrido influencia dessesfatores.
Referência
Orozco-Arbelaez E, Banegas
JR, Rodrígues-Artalejo, López-García. Consumo habitual de chocolate y estado
cognitivo em los adultos mayores españoles. Nutr Hosp. 2017.