O documento afirma efeitos biológicos nas regiões oral e vaginal, além do microbioma intestinal
A publicação aborda a história da descoberta dos prebióticos e suas diversas significações dadas a partir de 1995, além das pesquisas realizadas na área até 2020. A mais recente dessas definições é de 2016, na qual a International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics (ISAPP) definiu o termo prebiótico como “um substrato que é utilizado seletivamente pelos microrganismos do hospedeiro e que confere um benefício à saúde”.
Com essa definição, conceitos que resumiam os prebióticos a fibras solúveis benéficas apenas ao microbioma intestinal não são mais coerentes. Isso porque, estudos comprovaram que o componente deve possuir uma seletividade de metabolização que favoreça o crescimento ou a manutenção de microrganismos do hospedeiro, sendo essa associação nem sempre comprovada para diversas fibras solúveis. Além disso, os benefícios à saúde humana ultrapassam o pressuposto exclusivo no microbioma intestinal, destacando-se efeitos positivos na pele e nas regiões oral e vaginal também.
O material também comenta sobre a minuciosidade e demora exigidas na identificação de um composto prebiótico e a necessidade de experimentos de coorte específica e significativa para encontrar benefícios relevantes à saúde do hospedeiro a partir desse composto.
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