Pacientes com deficiência de IgA e IgG podem se beneficiar da ingestão de probióticos?

Postado em 6 de outubro de 2016 | Autor: Camila Garcia Marques

 

A imunodeficiência decorre de defeitos no sistema imunológico. Diversas doenças podem apresentar baixos níveis de imunoglobulinas. Imunodeficiência variável comum (IDVC) é definida por concentrações séricas de IgG total baixas, assim como IgA. Deficiência de IgA (DIGA) é uma variante imunológica relativamente comum, que é assintomática na maioria dos indivíduos afetados. Raramente a DIGA pode estar associada a doenças auto-imunes e gastrintestinais. A deficiência de subclasses de IgG é definida como a falta relativa de uma ou mais subclasses de IgG, com uma concentração normal ou quase normal de IgG total no soro em um paciente com infecções recorrentes graves.

Probióticos podem ter ações imunomoduladoras. No entanto, diversos estudos e organizações mundiais ainda não recomendam de rotina, o uso de probióticos em pacientes imunocomprometidos. Dessa forma, não existem evidências científicas do uso de probióticos para esses pacientes.

 

Referência (s)

 

Guarner F, et.al. World gastroenterology organisation global guidelines: probiotics and prebiotics october 2011. J Clin Gastroenterol. 2012;46(6):468-81.

 

Notarangelo L, Casanova JL, Fischer A, Puck J, Rosen F, Seger R, Geha R; International Union of Immunological Societies Primary Immunodeficiency diseases classification committee. Primary immunodeficiency diseases: an update. J Allergy Clin Immunol. 2004;114(3):677-87.

 

Plantinga TS, van Bergenhenegouwen J, Jacobs C, Joosten LA, van’t Land B, Garssen J, Netea MG. Modulation of Toll-like receptor ligands and Candida albicans-induced cytokine responses by specific probiotics. Cytokine. 2012;59(1):159-65.

Cadastre-se e receba nossa newsletter