Todas essas medidas são unidades de massa. Porém, possuem diferenças cruciais. Vamos conhecê-las?
Nanograma, micrograma e miligrama são unidades de medida comumente utilizadas na nutrição. Vamos entender a diferença entre elas, bem como sua aplicabilidade no cotidiano do profissional nutricionista.
Qual a diferença?
- Miligrama (mg): corresponde à milésima parte do grama (ou seja, 1 grama dividido por mil). Elementos como cálcio, zinco, potássio, sódio e vitamina C são dados nesta unidade de medida.
- Micrograma (µg ou mcg): menor que o miligrama, 1 micrograma é correspondente à milionésima parte do grama (sendo assim, 1 grama dividido por um milhão). O selênio, o folato, a vitamina B12 e as vitaminas A, D e K são alguns dos micronutrientes medidos em microgramas.
- Nanograma (ng): também conhecido como milimicrograma, o nanograma é o menor entre todos estes, pois é equivalente à bilionésima parte do grama! Assim, corresponde a 1 grama dividido por um bilhão. Dentre outras utilidades, a medida de nanogramas é usada para exames toxicológicos e níveis de testosterona no sangue, por exemplo.
Como converter nanograma, micrograma e miligrama?
Agora que já sabemos a diferença entre essas unidades, vamos entender como se dá a conversão entre elas. A tabela abaixo demonstra os caminhos possíveis entre essas medidas, e o cálculo a ser executado para realizar cada conversão.
mg | → | µg | multiplique por 1.000 |
µg | → | ng | multiplique por 1.000 |
mg | → | ng | multiplique por 1.000.000 |
ng | → | µg | divida por 1.000 |
µg | → | mg | divida por 1.000 |
ng | → | mg | divida por 1.000.000 |
Em suma, deve-se multiplicar por mil quando as conversões ocorrem à direita (mg → ug → ng), e dividir por mil quando as conversões ocorrem à esquerda (mg ← ug ← ng).
Qual é a aplicabilidade destas medidas na nutrição?
O conhecimento de unidades de medidas por parte do profissional nutricionista é imprescindível para a sua atuação.
Dentre a aplicabilidade deste conhecimento, pode-se citar como exemplo: saber ler e interpretar recomendações nutricionais, bem como executar cálculos dietéticos; entender e comparar tabelas nutricionais; interpretação de exames laboratoriais; prescrição de suplementos; formulação de produtos alimentícios na área industrial; e atuação na área de pesquisa e ciência dos alimentos.
Assim, apesar deste saber ser básico, é muito importante para a prática profissional.
Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Mestranda pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Especialização em Obesidade, Emagrecimento e Saúde pela Unifesp. Tutora de cursos EAD do Ganep Educação. Coordenadora do Nutritotal.
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Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Especialização em Obesidade, Emagrecimento e Saúde pela Unifesp. Experiência profissional em Nutrição Clínica, Nutrição Esportiva, Marketing Nutricional e Docência no Ensino Superior. Coordenadora do Nutritotal.