A densidade mamária é um dosmais fortes biomarcadores para câncer de mama. O risco de câncer de mama emmulheres com alta densidade mamária é 4 vezes maior do que em mulheres combaixa densidade mamária. Estudos in vitro mostram que os bioativos de vitamina D (1,25-di-hidroxivitamina D) têmpropriedades antiproliferativas e promovem a diferenciação e apoptose em tecidomamário normal e maligno.
410 mulheres acima de 40 anos e semhistórico de câncer de mama foram selecionadas em estudo duplo cego, controladoe randomizadas, e divididas em “grupos vitamina D” (colecalciferol 50.000 UI emforma de comprimido, mensalmente, durante 1 ano) e “grupo controle” (400 UI devitamina E na forma de comprimidos, mensalmente, 400 UI na forma decomprimidos, mensalmente, durante 1 ano).
As participantes realizarampreenchimento de questionário com informações básicas de saúde e dosagem decálcio e fosforo. A cada seis meses, as participantes passavam por visita paravalidar o número de pílulas consumidas realizar exame clínico de mamas e dosarcálcio e fósforo sanguíneos novamente.
Após 12 meses, a densidade mamariaavaliada por mamografia foi de -5.01%(95% IC, -9,9% p -0,01) para grupovitamina D e -2,34% (IC95%, -6.84% p -2.15%) para o grupo controle.
Os autores concluíram que asuplementação com 50.000 UI de vitamina D por 12 meses não foi associada aredução significativa da densidade mamária quando comparada ao grupo controle.
(2018) The Effect of Vitamin D
Supplementation on Breast Density Changes: A Clinical Trial Study, Nutrition and Cancer, 70:3, 425 430.