Descubra o que há por trás desse alimento da culinária japonesa
Nos restaurantes de culinária japonesa, você já deve ter se deparado com um alimento curioso, um tipo de palitinho alaranjado ou rosa no meio das saladas e sushis. Ele pode receber vários nomes, mas um dos mais populares é kani kama, ou simplesmente kani.
Ele pode ser consumido como acompanhamento, mas também é usado como ingrediente no preparo de massas e pratos quentes. Porém, existem muitas dúvidas a respeito da qualidade nutricional do kani kama. Afinal, do que ele é feito?
Separamos algumas curiosidades sobre esse alimento, baseado em estudos científicos. Confira a seguir:
Conteúdo
Mitos e verdades sobre o kani kama
O kani kama é vegano
Mito. O alimento é feito à base de surimi, uma carne processada à base de diversos frutos do mar, com o intuito de dar um aspecto de carne de caranguejo ao alimento. Algumas pessoas podem chamar o kani de salsicha do mar, devido ao tipo de preparo.
Ele é tão nutritivo quanto uma carne de caranguejo convencional
Mito. Ao compararmos o surimi com o caranguejo na Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA), a carne não processada leva vantagem na maioria dos nutrientes, como cálcio, potássio, vitamina B12 e zinco. Além disso, o Guia Alimentar para a População Brasileira sugere que o consumo de alimentos processados seja minimizado na alimentação diária.
O kani é rico em proteínas
Verdade. Por mais que o surimi tenha menos nutrientes do que a carne de caranguejo, ele ainda assim é fonte de proteínas que podem trazer benefícios à saúde do organismo. Ele também é fonte de fósforo, contendo cerca de 195 mg em uma porção de 100 g.
Quem tem problemas de pressão arterial pode comer o kani kama sem restrições
Mito. Outro ponto contra desse alimento é a sua quantidade de sódio. Somente o surimi já possui 99mg de sódio em uma porção de 100 g. Porém, é preciso ler os rótulos antes de comprar o kani, pois ele pode levar aditivos e conservantes dependendo do fabricante.
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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
Javier C. et al. Proteína de pescado: nutrición e innovación. Nutrición Hospitalaria, 2021.
Guia Alimentar para a População Brasileira. Ministério da Saúde, 2014.
TBCA, 2020.
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