O manejo dessas fístulas requerem uma abordagem interdisciplinar e a nutrição tem papel essencial
As fístulas enterocutâneas (FEC) são definidas como um trajeto anormal entre o trato gastrointestinal e a pele e podem surgir espontaneamente em pacientes com malignidade subjacente, exposição constante à radiação, condições inflamatórias como a Doença Inflamatória Intestinal, além do desenvolvimento após complicações operatórias de cirurgias gastrointestinais.
O manejo dessas fístulas requerem uma abordagem interdisciplinar, contemplando papéis importantes de médicos, nutricionistas, farmacêuticos e especialistas em feridas. A imunonutrição é essencial para a recuperação destes pacientes e ainda não está bem definida cientificamente, com estudo científicos disponíveis limitados.
O guia desenvolvido pela ASPEN e FELANPE, ambas organizações que representam a medicina, nutrição, enfermagem e farmácia, traz a missão de melhorar a atenção ao paciente com fístulas enterocutâneas através da ciência e da prática para respaldar os profissionais da saúde que tem a vivência com esses pacientes.
Perguntas clássicas são abordadas no documento, como as vias de alimentação para o paciente com FEC, aporte proteico e energético, uso de fórmulas imunomoduladoras e terapia nutricional domiciliar, assim como o nível de embasamento científico para tais práticas.
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