Benefícios dos substitutos do leite materno são divulgados através de marketing agressivo
Foi publicado novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Rede Internacional de Ação sobre Alimentos para Bebês (IBFAN) evidenciando que determinados países utilizam estratégias agressivas de marketing, promovendo a comercialização de substitutos do leite materno.
Dessa maneira, o relatório indica que tais estratégias disseminadas, principalmente por profissionais da área da saúde, dificultam a proteção do aleitamento materno e podem comprometer a saúde de recém-nascidos e crianças em todo o mundo.
A OMS e o UNICEF recomendam que os bebês sejam alimentados apenas com leite materno nos primeiros 6 meses de vida. Depois disso, devem continuar recebendo leite materno, concomitante a ingestão de outros alimentos nutritivos e seguros até os 2 anos de idade ou mais.
Dos 194 países analisados no relatório, 136 possuem alguma forma de medida legal relacionada ao Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno e resoluções subsequentes adotadas pela Assembleia Mundial da Saúde.
A atenção ao Código vem crescendo desde o ano de 2018, sendo que 44 países reforçaram seus regulamentos sobre marketing nesse período. Entretanto, o monitoramento e a aplicação do Código são inadequados na maioria dos países.
Para ler o relatório na íntegra, clique aqui.
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