Promoção dos substitutos do leite materno: novo relatório da OMS

Postado em 3 de agosto de 2020 | Autor: Roberta Ciudi

Benefícios dos substitutos do leite materno são divulgados através de marketing agressivo

Bebê sendo alimentado na mamadeira Foi publicado novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Rede Internacional de Ação sobre Alimentos para Bebês (IBFAN) evidenciando que determinados países utilizam estratégias agressivas de marketing, promovendo a comercialização de substitutos do leite materno.

Dessa maneira, o relatório indica que tais estratégias disseminadas, principalmente por profissionais da área da saúde, dificultam a proteção do aleitamento materno e podem comprometer a saúde de recém-nascidos e crianças em todo o mundo.

A OMS e o UNICEF recomendam que os bebês sejam alimentados apenas com leite materno nos primeiros 6 meses de vida. Depois disso, devem continuar recebendo leite materno, concomitante a ingestão de outros alimentos nutritivos e seguros até os 2 anos de idade ou mais.

Dos 194 países analisados no relatório, 136 possuem alguma forma de medida legal relacionada ao Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno e resoluções subsequentes adotadas pela Assembleia Mundial da Saúde.

A atenção ao Código vem crescendo desde o ano de 2018, sendo que 44 países reforçaram seus regulamentos sobre marketing nesse período. Entretanto, o monitoramento e a aplicação do Código são inadequados na maioria dos países.

Para ler o relatório na íntegra, clique aqui.

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