O hipertireoidismo é um problema na tireoide que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). As principais causas do hipertireoidismo são: Doença de Graves (doença hereditária que se caracteriza pela presença de um anticorpo no sangue que estimula a produção excessiva dos hormônios tireoidianos) e bócio com nódulos que produzem hormônios tireoidianos sem a interferência do TSH (hormônio estimulante da tireóide), produzido pela hipófise.
Os principais sintomas dessa doença incluem hiperativação do metabolismo, nervosismo, irritação, insônia, aumento da frequência cardíaca, intolerância ao calor, sudorese abundante, taquicardia, perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas, tremores, olhos saltados, bócio e comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas.
O tratamento depende das características e causas da doença e pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia. Os hormônios T3 e T4, sintetizados pela glândula, contém iodo. Portanto, a ingestão desse nutriente deve ser controlada. A recomendação para o consumo de iodo, de acordo com as Dietary Reference Intakes (DRI) é de 150 mcg/dia para adultos de 19 a 70 anos e essa quantidade não deve ser excedida por esses pacientes. Os principais alimentos fonte deste micronutriente são os de origem marinha, como as ostras, os moluscos, os mariscos e os peixes de água salgada.
O hipertireoidismo pode induzir a hiperfosfatemia e hipocalcemia, portanto os níveis séricos desses nutrientes devem ser acompanhados, e se necessário, deve-se iniciar a suplementação com cálcio.
No caso de perda de peso excessiva, deve-se considerar a inclusão de suplementos alimentares na dieta do paciente e a prática regular de atividade física é contra-indicada.
Bibliografia
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