Quando se deve introduzir o Lactobacilus como adjuvante no tratamento do Helicobacter Pylori? E por quanto tempo após o término dos antibióticos?

Postado em 29 de janeiro de 2013 | Autor: Camila Garcia Marques

Uma meta-análise avaliou o resultado de 14 estudos, aleatórios e controlados, com pacientes com o diagnóstico de H. Pylori nunca previamente tratados e probióticos.

 

O grupo controle recebeu o tratamento tradicional de dois antibióticos e um inibidor de bomba de próton. O grupo experimento recebeu o mesmo esquema de tratamento e mais a suplementação de probióticos, que foram administrados juntamente com a terapia de antibiótico. O tempo de suplementação com probióticos variou de 7 dias até 4 semanas, a partir do início do tratamento antibioterápico e variou em tempo em relação ao término do tratamento medicamentoso. Nesses 14 estudos o grupo suplementado com probióticos teve benefícios, entre os quais: diminuição de efeitos colaterais do tratamento como diarreia, dores abdominais e maior tempo de erradicação da doença.

 

Ainda não existe um consenso definitivo de por quanto tempo se deve manter a suplementação de probiótico após o término da antibioticoterapia. No entanto a literatura nos indica que se deve manter a suplementação de probióticos durante o período de tratamento com antibióticos.

 

Referências

Tong JL, Ran ZH, Shen J, Zhang CX, Xiao SD. Meta-analysis: the effect of supplementation with probiotics on eradication rates and adverse events during Helicobacter pylori eradication therapy. Aliment Pharmacol Ther. 2007 15;25(2):155-68.

Manfredi M, Bizzarri B, Sacchero RI, Maccari S, Calabrese L, Fabbian F, De’Angelis GL. Helicobacter pylori infection in clinical practice: probiotics and a combination of probiotics + lactoferrin improve compliance, but not eradication, in sequential therapy. Helicobacter. 2012;17(4):254-63.

Zou J, Dong J, Yu X. Meta-analysis: Lactobacillus containing quadruple therapy versus standard triple first-line therapy for Helicobacter pylori eradication. Helicobacter. 2009;14(5):97-107.

Leia também



Cadastre-se e receba nossa newsletter