1407 mulheres coreanas que estavamentre a 12ª e 28ª semana gestacional e que participavam do estudo de coorte MOCEHforam recrutadas. Foram aplicadosrecordatórios de 24h durante o período de estudo e os alimentos relatados foramconvertidos em ingestão específica de nutrientes através da utilização de um programade computador.
Os resultados mostraram consumo médiode calorias de 1760,4 ± 494,9 Kcal/dia, de gordura de 46,2 ± 23,7 g / dia,sendo 14,8 ± 10,0 g de saturada, 16,6 ± 11,2 g de monoinsaturada, e 11,9 ± 6,7g de poli-insaturada. O consumo total de AG ômega-3 foi de 1,47 ± 1,45 g pordia, e de ômega-6 foi de 9,82 ± 7,00 g por dia.
A análise de regressão múltipla apósajuste para variáveis mostrou que o consumo materno total de ômega-6 foinegativamente associado ao peso ao nascer (p = 0,031) e ao comprimento (p =0,025). O risco relativo (RR) para baixo peso ao nascer foi significativamentemais alto no quinto quintil de consumo de ômega-6 quando comparado ao primeiroquintil (OR = 2,444). A ingestão de ácidos graxos ômega-3 maternos e a relaçãoômega-6 / ômega-3, no entanto, não foram associados ao peso ao nascer ou aocomprimento.
Os autores concluíram que a reduçãodo consumo excessivo de AG ômega-6 pode melhorar o estado nutricional maternos,os resultados da gravidez e a saúde dos neonatos na população estudada.
Referência:
Lee
E, Kim H, Kim H, Ha EH, Chang N. Association
of maternal omega-6 fatty acid intake with infant birth outcomes: Korean
Mothers and Children’s Environmental Health (MOCEH). Nutr
J. 2018 Apr 21;17(1):47.
Leia também
