É importante se atentar a quantidade de adoçante ingerida
Com um número de casos cada vez maior, o tratamento do diabetes gestacional (DMG) requer atenção dos profissionais, pois todas as medidas visam o controle da glicemia materna, sem comprometer o crescimento e desenvolvimento fetal.
Ainda é grande a discussão acerca da utilização de adoçantes durante a gestação. Embora seja uma alternativa para substituir o açúcar, faltam estudos que atestem a segurança do uso de adoçantes pelas gestantes.
Para a Sociedade Brasileira de Diabetes, aspartame, sacarina, acessulfame-K e sucralose podem ser usados como alternativa para a substituição ao açúcar, porém com moderação.
A OMS e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendam que o consumo seguro de edulcorantes para DMG deve respeitar a seguinte recomendação:
- Sacarina: 2,5 mg/kg de peso corporal;
- Ciclamato: 11 mg/kg de peso;
- Aspartame: 40 mg/kg de peso;
- Acessulfame-K: 15 mg/kg de peso;
- Esteviosideo: 5,5 mg/kg de peso;
- Sucralose: 15 mg/kg de peso.
Mulheres grávidas devem se atentar não apenas a adição de edulcorantes a bebidas e alimentos, mas também a presença destes em alimentos industrializados.
Referência:
American Diabetes Association. Gestational Diabetes, 2020.
DUARTE-GARDEA, M.O. et al. Academy of Nutrition and Dietetics Gestational Diabetes Evidence-Based Nutrition Practice Guideline. Journal Of The Academy Of Nutrition And Dietetics, 2018.
Sociedade Brasileira de Diabetes. DIRETRIZES Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. 2019.