Massa corporal livre de gordura previne mortalidade

Postado em 19 de abril de 2021 | Autor: Aline Palialol | Tempo de leitura: 1 min

Resultados para massa magra foram inversamente proporcionais ao risco de mortalidade

Composição corporal e risco de mortalidade Estudo buscou identificar a relação da composição corporal com o risco de mortalidade em 16.155 indivíduos com idade entre 20 e 93 anos. Essa pesquisa usou como base 7 estudos de coorte prospectivos que analisaram a composição corporal através de bioimpedância  elétrica, ajustando os pacientes de acordo com idade, escolaridade, sexo, etnia, histórico de diabetes, tabagismo, atividade física e consumo de álcool.

O acompanhamento desses indivíduos durou, em média, 14 anos, sendo identificadas 1.347 mortes. Adotou-se como referência, índices médios de 7,3 kg/m2 para massa gorda e 16,1 kg/m2 para massa magra. Os participantes com alto índice de massa gorda de 13,0 kg / m2 apresentaram um risco de morte de 1,56 (IC 95%: 1,30 – 1,87) , enquanto os participantes com composição corporal de massa gorda de 5,2 kg/m2 tiveram um risco de morte de 1,08. Entretanto, o risco de mortalidade diminuiu com o aumento dos níveis de massa livre de gordura (valor de P geral <0,001), os participantes com um índice de massa livre de gordura alto de 21,9 kg / m2 apresentaram um risco de morte menor, de 0,70 (IC 95%: 0,56 – 0,87).

A partir dessas análises, nota-se que os resultados foram inversamente proporcionais para indivíduos com massa magra superior à gorda, ou seja, quanto mais massa magra, menor o risco de mortalidade. Tais resultados sugerem que a composição corporal fornece informações prognósticas sobre os riscos de mortalidade de um indivíduo,  o que não é possível obter em avaliações tradicionais, como o IMC.

Referência

Anja M Sedlmeier, Sebastian E Baumeister, Andrea Weber, Beate Fischer, Barbara Thorand, Till Ittermann, Marcus Dörr, Stephan B Felix, Henry Völzke, Annette Peters, Michael F Leitzmann, Relation of body fat mass and fat-free mass to total mortality: results from 7 prospective cohort studies, The American Journal of Clinical Nutrition, Volume 113, Issue 3, March 2021, Pages 639–646.

 

 

 

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