Amamentação no contexto do vírus Zika

Postado em 14 de junho de 2016

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou por meio de um comunicado que não existem casos documentados de transmissão do zika pelo aleitamento materno. Em novo documento sobre as práticas de amamento em meio ao surto da doença, a agência de saúde da ONU recomendou a amamentação mesmo quando as mães possam ser ou já são portadoras do vírus.

A OMS ressaltou os benefícios do aleitamento e recomendou que os bebês que começam a ser amamentados uma hora após o nascimento sejam alimentados exclusivamente com o leite materno durante seis meses. A amamentação deve continuar até, pelo menos, os dois anos de idade. As recomendações também são válidas para as crianças que tiverem nascido com malformações congênitas, como a microcefalia.

Até o momento, não foram registrados, nos países afetados pelo zika, casos em que bebês infectados teriam apresentado problemas neurológicos ou distúrbios graves após o nascimento.

O documento da OMS foi elaborado em colaboração com diversos departamentos da Organização e pode ser utilizado por governos, legisladores, ministérios da Saúde e profissionais do domínio sanitário. O guia terá vigência até agosto desse ano ou até que sejam revisadas e atualizadas as análises que o fundamentam. Novos testes serão feitos em março.

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