A constipação intestinal em idosos está relacionada a limitações físicas, doenças associadas (como doença de Parkinson, acidente vascular cerebral, demência), uso freqüente de diversos medicamentos e fatores dietéticos, como a baixa ingestão de fibras, ingestão elevada de alimentos refinados ou pela alimentação por sonda. Este mau funcionamento intestinal chega a atingir 40% das pessoas com mais de 65 anos. Em casas de repouso, este valor pode chegar a 80%.
O uso de laxantes é freqüente na população idosa, porém o que muitos indivíduos desconhecem é que o uso crônico e abusivo destes medicamentos traz conseqüências danosas ao organismo humano, prejudicando o tônus e o peristaltismo intestinal. As alterações causadas pelo uso de laxantes são chamadas de cólon catártico. No cólon catártico ocorre perda da inervação intrínseca, hipotrofia do músculo liso e alterações hidroeletrolíticas, principalmente depleção de potássio.
Outra conseqüência da constipação em idosos é o fecaloma (endurecimento do bolo fecal). O fecaloma pode causar incontinência fecal e urinária, fissura anal, hemorróidas e obstrução intestinal.
Além disso, também pode ocorrer sangramento retal, inquietação, distensão abdominal, alterações de eletrocardiograma devido à quantidade aumentada de gases, ataques isquêmicos transitórios e síncope (perda súbita e transitória da consciência) em paciente com acidente vascular cerebral.
Sendo assim, o consumo de produtos alimentícios contendo probióticos tem sido comprovado por estudos científicos como alternativa para minimizar o problema da constipação intestinal.
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