Com embasamento científico, o documento aborda o uso de diferentes tipos de substitutos do açúcar e sua segurança
A Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) lança documento que aborda o uso de edulcorantes e outros substitutos do açúcar sobre a microbiota intestinal.
Estima-se que existam de 500 a 1.000 espécies de bactérias que compõem a microbiota intestinal, sendo 70% delas encontradas no intestino grosso. Essas bactérias podem estar associadas à saúde ou a doenças e alguns fatores são responsáveis por comprometer o equilíbrio dessa composição. Dentre os tópicos discutidos no documento, ganharam destaque: o tipo de parto, alimentação e manutenção da saúde da criança nos 3 primeiros anos de vida, dietas compostas por frutas, legumes e verduras, diminuição de carnes vermelhas e consumo de álcool, prática de atividade física, além do envelhecimento natural e uso de medicamentos que resultam em reduções da diversidade bacteriana. Fatores incontroláveis como o ciclo menstrual e o contato com a poluição também são responsáveis pela modificação na microbiota intestinal e foram discutidos pelos autores.
A utilização de edulcorantes também tem impacto na microbiota intestinal. São, então, abordadas as características e metabolismo de Acessulfame-K, Aspartame, Ciclamato, Estévia, Sacarina, Sucralose e Neotame. Destes, a FAO e a OMS estabelece limites aceitáveis para consumo, que podem ser observados abaixo:
Outros substitutos também foram abordados, como a Taumatina, Tagatose, Alulose, Xilitol e Polióis.
O documento traz, com embasamento científico, as observações sobre o uso de edulcorantes e substitutos do açúcar, tratando sobre a hipótese de desenvolvimento de cânceres, relação com o apetite, adiposidade e controle glicêmico e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, além dos supostos benefícios sobre a obesidade e diabetes do tipo 2.
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Referência
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