De acordo com dados do Vigitel, 61.4% da população brasileira enfrenta o sobrepeso ou a obesidade. Mas o que está por trás desse aumento nos números?
Cada vez mais, estudos apontam que o ganho de peso está relacionado a uma desregulação no hipotálamo, região do cérebro que controla a fome e a saciedade.
Nesse sentido, os neurônios orexígenos (que estimulam a fome) e os neurônios anorexígenos (que promovem a saciedade) podem perder o equilíbrio, resultando em um padrão persistente: o organismo busca manter ou superar o maior peso já alcançado.
Além desse aspecto neurobiológico, as descobertas científicas sobre o tratamento para obesidade também estão avançando. Recentemente, a descoberta sobre os fenótipos da obesidade apontam que não existe uma abordagem única que funcione para todos, e compreender as particularidades de cada caso é essencial para oferecer intervenções mais eficazes e personalizadas.
Quer saber mais sobre o tema? Convidamos a médica endocrinologista e metabologista Andressa Heimbecher para explicar essas questões em detalhes, abordando as evidências científicas mais recentes sobre o diagnóstico e o manejo da obesidade. Confira:
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